Lucas Arruda quer informações sobre futuro do monotrilho

por Imprensa publicado 03/10/2018 18h09, última modificação 16/11/2020 12h39
Requerimento

A elaboração de estudos e laudos técnicos quanto à situação das vigas e pilastras de sustentação do monotrilho foi uma das questões abordadas pelo vereador Lucas Arruda (Rede), em requerimento aprovado no final do mês de setembro. O parlamentar questionou se houve conclusão do levantamento de dados sobre o empreendimento, através de uma comissão nomeada para essa finalidade, e se a possível reativação do serviço consta na elaboração do Plano de Mobilidade Urbana. A proposição foi encaminhada ao Executivo.

Lucas Arruda lembrou que, através da Lei n. 3.119, de agosto de 1981, a Câmara Municipal autorizou a concessão, mediante concorrência pública, da exploração de transporte de massa por meio de via elevada, também conhecido como monotrilho. A empresa vencedora do processo licitatório, de acordo com o contrato, teria o prazo de 10 anos para finalizar toda a obra. “Diante dessas questões que envolvem uma concessão, licitação e contrato e, também, pelo fato das constantes reclamações e preocupações da comunidade, visto que a estrutura fica a céu aberto e sem utilização desde 2003, estamos solicitando algumas informações ao Executivo. Trata-se de um empreendimento que não está em funcionamento para o que foi proposto e nem para qualquer outro tipo de serviço”, apontou o vereador.

Segundo o parlamentar, a população cobra providências, já que, além dos investimentos já realizados, a obra está inacabada e obsoleta, sem previsão de continuidade. O legislador destacou, ainda, os problemas envolvendo o desabamento de duas pilastras que ficavam ao longo da avenida João Pinheiro, além daqueles que, com o tempo, podem também se tornar uma ameaça à segurança dos pedestres e motoristas. “Sabemos que o tempo pode ter comprometido a estrutura, por isso queremos informações sobre como está essa estrutura, se a Prefeitura tem estudos para outro destino do equipamento e como está a relação da Prefeitura com a empresa, visto que há uma ação judicial em andamento”, afirmou.

Ainda no requerimento, o vereador indagou o motivo de uma mudança feita no projeto inicial do empreendimento, que contemplava uma distância equivalente a 20 quilômetros, sendo depois alterada para oito quilômetros. A proposição, com todos os questionamentos feitos, está disponível para consulta no Portal da Câmara.

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