Ricardo Sabino quer informações sobre atendimento de alunos deficientes auditivos

por Imprensa publicado 05/08/2022 16h50, última modificação 12/08/2022 17h58
Escolas de Poços
Ricardo Sabino quer informações sobre atendimento de alunos deficientes auditivos

O legislador ressaltou que é responsabilidade do poder público promover acessibilidade e mecanismos de inclusão nas instituições de ensino

O vereador Ricardo Sabino (PSDB) é autor de um Requerimento que solicita ao Executivo informações sobre o atendimento oferecido aos alunos deficientes auditivos nas escolas de Poços. A proposição (nº 1103/2022) foi aprovada durante a última reunião ordinária da Câmara, na terça-feira (2).

Segundo o legislador, é responsabilidade do poder público promover acessibilidade e mecanismos de inclusão nas instituições de ensino. “É preciso buscar as melhorias necessárias, entre elas intérpretes e materiais, para que o aluno deficiente tenha condições iguais de aprendizado e desenvolvimento, garantindo sua inclusão social. Partindo destes pressupostos, estou questionando como é realizado o atendimento aos alunos deficientes auditivos, se há um controle da quantidade de estudantes com a referida deficiência e, caso afirmativa a resposta, quantos estão matriculados atualmente. Além disso, todos dispõem de acompanhamento especial?”, indagou.

No Requerimento, Ricardo Sabino pontuou que a deficiência auditiva pode se apresentar em graus diferentes, sendo eles leve, moderado e surdez. Ele ainda destacou que, em alguns casos, tal deficiência pode ser resolvida com aparelhos ou intervenções cirúrgicas, mas nos casos congênitos e irreversíveis o indivíduo deve buscar outros meios de se comunicar, como a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). “Para promover a inclusão na escola, no caso da deficiência auditiva, a primeira atitude é solicitar um intérprete de LIBRAS e materiais necessários para que o indivíduo possa desenvolver habilidades de leitura e escrita. As escolas que contam com alunos com deficiência auditiva nas classes regulares têm direito a um intérprete, pois a deficiência auditiva não incapacita o indivíduo de aprender, o que dificulta é a falta de estrutura apresentada pelos sistemas de ensino”, finalizou.

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