Ausência de profissionais de educação inclusiva preocupa vereador Paulista
Paulista questiona quais medidas emergenciais estão sendo tomadas para garantir que os alunos não sejam prejudicados
Na última reunião ordinária da Câmara, foi aprovado um Requerimento do vereador Wellington Paulista (PSDB) solicitando informações da Prefeitura sobre a ausência de auxiliares de educação inclusiva na rede municipal de ensino, em especial na Escola Professora Edir Frayha. O parlamentar destaca que, segundo relatos recebidos pelo seu gabinete, a falta do profissional tem comprometido o acompanhamento adequado de estudantes que precisam de suporte específico.
Paulista questiona quais medidas emergenciais estão sendo tomadas para garantir que os alunos não sejam prejudicados até a regularização da situação. “O direito à educação inclusiva está assegurado por legislações federais e princípios constitucionais, garantindo a alunos com deficiência ou necessidades educacionais especiais o acesso ao ensino com o devido apoio pedagógico e humano. Essa é uma questão que precisa ser analisada e resolvida o mais breve possível”, afirma.
O legislador reforça que a falta o auxiliar de educação inclusiva prejudica não apenas o desenvolvimento escolar dos alunos, como também sobrecarrega os demais servidores e professores, afetando o ambiente de ensino como um todo. No Requerimento, Paulista indaga quantos alunos matriculados na Escola Edir Frayha necessitam de acompanhamento pelo profissional de educação inclusiva e se, realmente, existe uma defasagem em relação à demanda atual.
A necessidade de se pensar em políticas de inclusão é uma pauta abordada pelo vereador Paulista desde o ano passado. Em 2024, ele apresentou um Requerimento questionando o Executivo sobre ações específicas nessa área. “As políticas públicas são fundamentais para promover a igualdade de oportunidades e respeito à diversidade. As iniciativas não apenas beneficiam os alunos com necessidades especiais, mas também enriquecem o ambiente educacional, promovendo a sensibilização, o respeito mútuo e a empatia entre os estudantes, professores e toda a comunidade”, finaliza.