Álvaro Cagnani sugere estudos para construção de barragem na zona leste

por Imprensa publicado 25/03/2019 17h07, última modificação 16/11/2020 12h39
Obra

O crescimento populacional, as ocupações irregulares e a impermeabilização do solo causada pelas edificações são alguns dos fatores que levaram o vereador Álvaro Cagnani (PSDB) a pedir ao Executivo a retomada de estudos visando à construção de barragens no município. Em um requerimento aprovado recentemente pela Câmara, o parlamentar chama a atenção para o problema das enchentes e sugere a execução da obra na zona leste, além de obras de melhorias na área central da cidade.

Segundo Cagnani, no governo do então prefeito Adnei Pereira de Moraes, foi estudada a possibilidade de construção de uma barragem no bairro José Carlos, zona leste da cidade, onde hoje está localizada a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “No ano de 1987, essa hipótese foi levantada com o objetivo de coibir o acúmulo de água que vem do Ribeirão da Serra. Tal ideia não teve continuidade, porque os moradores ficaram receosos, acreditando que o local não comportaria um volume grande de água. Acontece que o problema das enchentes tem se agravado, visto que, ao longo dos anos, o Ribeirão da Serra foi se estreitando, devido aos inúmeros loteamentos, impermeabilização do solo e volume de água”, destaca.

O vereador lembra que, na gestão do prefeito Francisco de Paula Assis Figueiredo, foi inaugurada a Represa Saturnino de Brito, que resolveu a questão das enchentes da época. “Até essa época, a cidade sofria muito com esse problema, então foi um marco para a contenção do volume de água. Inclusive, nesse período, os prédios antigos possuíam degraus para o acesso devido à intensidade da água. Com o passar dos anos, o problema foi se agravando e estudou-se também a construção de uma barragem no final do loteamento Campos Elíseos, na divisa onde hoje está o Frigorífico Tamoyo. É importante destacar, também, a canalização do Ribeirão da Serra, que passa pela avenida Francisco Salles, no entanto essa intervenção já não mais atende à demanda, devido ao assoreamento, por exemplo”, pontua.

De acordo com o parlamentar, a preocupação é com um problema maior no futuro devido a todos os fatores elencados. Para ele, é preciso retomar os estudos para obras de infraestrutura. “Estamos questionando o Executivo se é possível elaborar projetos para construção de barragens, em parceria com o DME e DMAE, se existem estudos para construção de um canal fechado entre o final da rua Marechal Deodoro até o Ribeirão Poços de Caldas, em frente a Fepasa, e, por fim, se poderão ser construídas piscinas a montante do Ribeirão da Serra para ajudar a regularizar o fluxo de água”, finaliza.

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